Há em certas palavras que habitualmente empregamos uma mola escondida que de repente as abre até ao fundo, no-las explica na sua intimidade excepcional: depois a palavra retrai-se, retoma a sua forma banal e circula insignificante, desgastada pelo hábito e pelo maquinal. O amor é uma dessas palavras.

Sapho de Alphonse Daudet